A Doença de Parkinson é uma doença caracterizada por tremor, rigidez nos membros, dificuldade de andar e algumas vezes com perda de equilíbrio. Não necessariamente precisa de apresentar todos os sintomas, qualquer um dos mencionados podem aparecer no início da doença. A demência é um quadro que pode aparecer na fase tardia (mais de 15 anos), caracterizado por perda de memória, incapacidade de entender os acontecimentos, palavras, se comunicar, ouvir corretamente, pensar, etc.
O tratamento é MULTIDISCIPLINAR. Levodopa e combinação de medicamentos, fisioterapia apropriada, tratamento da depressão e terapia cognitiva, acompanhamento fonoaudiológico para alguns casos e cirúrgico com implante de eletrodo cerebral profundo para os casos graves que tiveram sucesso no início do tratamento com mais de 5 anos de doença.
Distúrbios do movimento compõem um grupo heterogêneo de doenças que alteram o controle voluntário do movimento sem afetar diretamente a força muscular, a sensibilidade ou a função cerebelar.
Tremor essencial é uma outra condição que difere da doença de Parkinson, por acometer pessoas mais jovens evolução, pelo tipo de tremor que aparece mais evidente com com algum tipo de movimento, desaparece no momento de descanso das mãos ou com a ingesta de alguma bebida alcoólica. O tratamento na maioria dos casos é medicamentoso, por casos graves podem ser conduzido à cirurgia neurológica com excelentes resultados, como o implante de eletrodo cerebral profundo como na doença de Parkinson.
Distonias são movimentos descoordenados, acompanhados de torção que podem manter uma posição fixa e rígida, de difícil tratamento e que podem acometer um segmento do corpo (pescoço é muito comum), vários segmentos ou o corpo inteiro, qual chamamos de forma generalizada. Podem ter uma causa genética envolvida, quando há cruzamento genético nos filhos entre parentes de primeiro grau, ou serem relacionados a traumatismos cranianos, pós derrames cerebrais ou doenças neurológicas como a Esclerose Múltipla. Algumas medicações tem efeito benéfico em uma parte dos pacientes, mas a grande maioria são submetidos a diversos tipos de tratamento neurocirúrgico para controle dos movimentos.
Ataxias são doenças que levam ao desequilíbrio e pioram progressivamente ao passar dos anos, podem ser acompanhados de movimentos involuntários bruscos incessantes, como que ocorrem no tremor de Holmes. A grande maioria fica incapacitado para exercer funções simples como andar sozinho, comer e higienizar-se. Podem ser genéticas, degenerativas ou por sequelas de lesões que acometem o cerebelo ou suas conexões . Tratamento medicamentoso traz poucos benefícios e há um tipo de cirurgia pode ajudar no controle dos movimentos bruscos quando ocorrem de um lado do corpo.
Dor de cabeça crônica de característica pulsátil na região lateral da cabeça, frequentemente associado à nauseas e vômitos, visualização de luzes piscantes chamado de escotomas que aparecem em crises muito mais comum nas mulheres, que em homens.
O tratamento se baseia em modificar os hábitos alimentares, atividades físicas e medicamentos. Para os casos mais resistentes lançamos mão da toxina botulínica (o Botox ®, como muitos conhecem) ou o bloqueio do nervo occipital, com bons resultados terapêuticos.
Tratamento médico que, por meio da aplicação de estímulos eletromagnéticos, altera e corrige desequilíbrios no nível de atividade cerebral, característicos das difunções neurológicas. Com o reequilíbrio, promovem a melhora de sintomas e/ou retardam a evolução de disfunções neurológicas.
Distúrbio causado pela agressão do nervo devido a medicamentos, determinadas doenças ou trauma. Normalmente acomete as extremidades, como pés e mãos. O sistema nervoso periférico tem capacidade de regeneração, desde que a célula nervosa permaneça viável.
Pessoas com a doença podem, com o passar do tempo, sofrer danos nos nervos ao longo do corpo. Sintomas frequentemente podem ser controlados, associados a eliminação das causas das formas específicas de neuropatia, resultando em prevenção de novos danos celulares. As queixas clássicas são a dor em queimação, choques, formigamento, perda de sensibilidade de uma área do corpo ou reação dolorosa anormal ao toque ou a temperatura.
A neuropatia periférica pode ser classificada de acordo com quais nervos e quais partes do corpo são afetadas. A neuropatia pode afetar um único nervo (chamada de mononeuropatia) ou mais de um nervo em vários locais (chamado de polineuropatia). Dentre as doenças mais comuns tanto na forma de mononeuropatia ou de polineuropatia ainda é o Diabetes Mellitus, seguido por vírus como Herpes, pós virais e auto-imunes como a Síndrome de Guillain-Barrè. Ocasionada por agentes externos ainda é muito comum por alcoolismo, algumas drogas antineoplásicas e anti-retrovirais. Deficiência de vitamina B12, o trauma ou compressão de nervos específicos, também são comumente vistos nos ambulatórios de neurologia.
A primeira etapa do tratamento é identificar e tratar a causa. No caso do Diabetes Mellitus pode envolver a prática de exercícios, melhorar a dieta, bem como o uso de medicamentos e insulina. A maioria das causas aqui mencionadas levam a cronificação da dor e da limitação da função. O tratamento específico baseia-se em medicamentos para dor neuropática, fisioterapia, estimulação do nervo, ou da medula espinal, através de implante neuromodulador.
Caracteriza-se pela presença de movimentos involuntários do pescoço em várias posições e planos, podendo estes movimentos ser posturas fixas ou movimentos dinâmicos, havendo dor que muitas vezes domina o quadro clínico.
É uma desordem socialmente embaraçante, que faz com que muitos pacientes decidam se isolar de seu familiares, amigos e atividades, levando a transtornos psíquicos e depressão.
Distonia cervical ou pode ser primária ou secundária, a condição é uma distonia focal, que significa que geralmente afeta uma área do corpo. A condição geralmente ocorre no pescoço e algumas pessoas também experimentarão o problema sobre os ombros. Distonia cervical é mais comum em mulheres, taxas aumentam com a idade, sendo a idade média de início de 41 anos, Mas a maioria das pessoas têm sintomas entre as idades de 50-59 anos de idade.
Os sintomas mais comuns desta distonia são:
- Aumento do tônus muscular (hipertonia) que se manifesta por segmentos do corpo acometidos mais endurecidos e aumentados da musculatura do pescoço.
- Dor
- Posturas anormais, por exemplo, com o pescoço desviado para frente, para trás ou para um dos lados.
- Movimentos repetidos para um dos lados, com necessidade de segurar a cabeça ou o rosto.
Antes já foi chamada de torcicolo espasmódico, sendo tratada como contratura local da musculatura cervical, mas posteriormente foi descoberto mecanismos que envolvem núcleos cerebrais profundos que controlam o movimento. As causas mais comuns de distonias são as causas genéticas, em crianças e adolescentes, enquanto nos adultos normalmente ela é esporádica (e focal). Cabe lembrar que as distonias também podem ser adquiridas, no contexto, por exemplo de doenças cerebrovasculares. Os objetivos do tratamento são melhora dos sintomas, da funcionalidade e da qualidade de vida. É necessário mesclar o tratamento medicamento à terapia física. Muitos pacientes também podem se beneficiar das aplicações da toxina botulínica. Há formas de tratamento neurocirurgico, como a neurotomia seletiva (secção de nervos) de nervos cervicais e a estimulação cerebral profunda, como já indicada na doença de Parkinson.
A dor neuropática é um tipo de sensação dolorosa que ocorre em uma ou mais partes do corpo e é associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro.
Essa dor pode ser consequência, também, de algumas doenças degenerativas que levam a compressão ou a lesões das raízes dos nervos ao nível da coluna. Os sintomas mais comuns são dor em choque ou em queimação, formigamento ou alteração das sensações térmicas.
Os principais exemplos de condições de dor neuropática são: radiculopatia lombar (mais conhecida como "ciática"), neuralgia pós herpética (dor pós herpes zoster), neuropatia diabética e neuropatia causada por HIV. Há também a dor neuropática pós-cirúrgica, que ocorre quando algum nervo é lesionado durante uma cirurgia.
O prognóstico e tratamento da dor neuropática depende da causa e dos sintomas. O tratamento da causa deve ser prioridade para evitar maiores lesões nervosas.
O tratamento dos sintomas de dor é sempre feito de maneira inicial com uso de tratamento multidisciplinar, envolvendo medicações (anticonvulsivantes e antidepressivos que regulam a transmissão da dor feita pelo nervo lesado), psicoterapia, fisioterapia e bloqueios medicamentosos dos nervos periféricos.Quando o tratamento inicial não funciona ou o paciente não consegue tolerar o efeito das medicações, o tratamento por neuromodulação está indicado. A estimulação medular, a estimulação de nervos periféricos ou implante de bomba de morfina as melhores opções de tratamento.
A neuralgia do trigêmeo é um distúrbio nervoso que provoca uma dor lancinante na região do rosto, por onde passa o nervo trigêmeo – responsável por carregar as mensagens resultantes das sensações do rosto para o cérebro. A dor sentida por esta condição é descrita como uma das piores dores que existem. Ainda não se sabe ao certo qual a etiologia de todos os casos clínicos desta afecção. De acordo com observações clínicas, foi levantada a hipótese de que a neuralgia do trigêmeo seja resultante da compressão do nervo trigêmeo por vasos ou tumores. Normalmente o paciente apresenta um ou mais dos seguintes sintomas:
- Pontadas intermitentes de dor leve;
- Episódios graves de dor lancinante, como um tiro, que os pacientes afirmam sentir como um choque elétrico;
- Ataques repentinos de dor, que são acionados por tocar o rosto, mastigar, falar ou escovar os dentes;
- Espasmos de dor que duram de alguns segundos a alguns minutos;
- Os episódios de ataques de aglomeração que podem durar dias, semanas, meses, e em alguns casos, mais tempo. Pode haver períodos sem qualquer dor;
- Dor onde quer que o nervo trigêmeo e seus ramos alcancem, incluindo a testa, olhos, lábios, gengivas, dentes, mandíbula e bochecha;
- Dor que afeta um lado da face;
- Dor em ambos os lados da face (muito menos comum).
O especialista pode realizar muitos exames para diagnosticar a neuralgia do trigêmeo e determinar as causas subjacentes para esta condição, como:
- Exame neurológico: ao examinar o rosto do paciente, o médico é capaz de determinar exatamente onde a dor está ocorrendo e, caso o diagnóstico por neuralgia do trigêmeo ser confirmado, quais ramos do nervo do trigêmeo foram afetados;
- Ressonância magnética: o médico pode pedir um exame de ressonância magnética da cabeça para determinar se a neuralgia do trigêmeo é causada por um cruzamento de uma artéria por cima do nervo ou algum problema mais grave, como esclerose múltipla ou um tumor.
O diagnóstico preciso é essencial para neuralgia do trigêmeo, pois a dor facial pode ser causada por diversas condições. Os medicamentos são normalmente o primeiro tratamento para a doença e a maioria dos pacientes respondem bem e não requerem cirurgia subsequente. No entanto, alguns podem achar que o seus medicamentos se tornaram menos eficazes ao longo do tempo, ou eles experimentam efeitos colaterais indesejáveis. Nesse caso, há necessidade de bloqueio do nervo e/ou de cirurgias descompressivas.
Aneurisma cerebral é uma saliência em forma de balão que surge em uma ou mais artérias cerebrais por conta de um enfraquecimento ou má formação da parede do vaso. O aneurisma tem uma parede muito mais fraca que a artéria saudável e, por isso, apresenta grande risco de rotura, podendo causar hemorragias cerebrais graves.
Existem diversos tipos possíveis de aneurismas cerebrais. Eles incluem:
- Aneurismas saculares, que pode variar no tamanho, podendo ser de alguns milímetros até dois centimetros
- Aneurismas saculares gigantes, que costumam ter mais de dois centímetros e meio
- Aneurismas saculares múltiplos, que são herdados com mais frequência do que os outros tipos.
A pessoa pode nascer com o problema ou adquiri-lo com o passar do tempo, a partir de fatores como hipertensão (não controlada com medicamentos), tabagismo ou traumatismo (golpes ou ferimentos penetrantes na cabeça). Uma pessoa pode ter um aneurisma cerebral sem apresentar sintomas. Nesses casos, a doença só é identificada quando a pessoa passa por uma ANGIO ressonância magnética ou uma ANGIO tomografia computadorizada por um outro motivo. Mas também pode apresentar vários sintomas, como:
– Dor de cabeça, principalmente na nuca, muito forte.
– Desmaio.
– Convulsão.
– Rigidez da nuca.
– Vômitos em jato.
- Visão turva ou dupla.
– Dor súbita acima ou atrás do olho, com dificuldade para enxergar.
– Dificuldade para caminhar ou forte tontura repentina.
– Fraqueza e dormência em um lado do corpo.
Existem duas formas para tratar:
Cirurgia por craniotomia: coloca-se um clipe metálico na base do aneurisma, excluindo-o da circulação. O paciente fica curado.
Embolização endovascular, sem precisar abrir o crânio: leva-se um cateter até o aneurisma, no qual são introduzidas pequenas molas, fazendo-o coagular e cicatrizar. Cerca de 20% dos pacientes precisam de novo tratamento, pois o aneurisma pode voltar a ter circulação e risco de novo sangramento.
A toxina botulínica tem sido utilizada também no tratamento da enxaqueca, através da aplicação de algumas injeções em pontos estratégicos, com o objetivo de aliviar o quadro crônico de dor.
Essa toxina é amplamente utilizado em doenças que provocam espasmos musculares, ou cãibras incontroláveis, distonias, espasticidades, constipação severa, soluços crônicos incontroláveis, sudorese excessiva.
Além de potente inibidor da liberação de acetilcolina, argumenta-se que a toxina botulínica tenha outros mecanismos de ação na sensibilização central e na interrupção dos sinais dolorosos:
– normalização da hiperatividade muscular
– normalização da excessiva atividade do fuso muscular
– fluxo neuronal retrógrado para o Sistema Nervoso Central
– ação inibitória na liberação de neurotransmissores e neuropeptídios, tanto no tecido periférico, como no sistema nervoso central, o que justifica uma ação anti-inflamatória e analgésica.
Estudos mais recentes mostram que pacientes submetidos ao tratamento para a enxaqueca com a toxina botulínica relatam uma frequência menor de crises de dor e diminuição do nível das dores, nos meses subsequentes à aplicação, além da melhora no impacto das crises na qualidade de vida.
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